A LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL E NO MUNDO
Notas
do Brasil

São
Paulo (SP) – A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o
Instituto Palavra Aberta lançaram, em parceria, a plataforma colaborativa
CTRL+X, um banco de dados das ações judiciais que obrigam a remoção de
conteúdos da internet veiculados pela imprensa, comunicadores, blogueiros e
outros. A plataforma é um
desdobramento da experiência da iniciativa da Abraji “Eleição Transparente”, de
2014, que acompanhou as ações no período eleitoral.
Salvador
(BA) - O jornalista Marivaldo Filho, do site Bocão News, denunciou a agressão
sofrida na madrugada de 5 de julho. O
profissional disse que a ação lhe provocou cortes e várias escoriações. Filho saía
de uma festa no bairro do Bonfim quando viu policiais agredindo um amigo. Ao fotografar
a agressão dos PMs, um deles percebeu e ordenou que ele apagasse as imagens. Ao
se recusar, foi preso por desacato e desobediência e agredido quando foi colocado
na viatura. Depois de atendido numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi
lavrado o boletim de ocorrência por desacato.
Pelo
mundo
Iraque
- A jornalista Suha Ahmed Radi, após alguns dias em cativeiro, foi executada
por extremistas do Estado Islâmico (EI) na cidade de Mosul, revelou o sindicato
dos Jornalistas (SJI) em 6 de julho. Suha
teria sido condenada pelo tribunal do EI por espionagem. Ela teve sua casa
invadida e foi levada até o cativeiro, onde foi assassinada dias depois.
Índia
- O jornalista Akshay Singh faleceu em 3 de julho de uma "morte
súbita" após entrevistar os pais de uma garota que havia sido assassinada
por estar envolvida no escândalo "Vyapam" que denunciou políticos e
intermediários por terem aceitado propina para conceder empregos e admissões em
faculdades do país, entre 2008 e 2013. O jornalista teria passado mal logo após a
entrevista, quando foi encaminhado ao hospital por ter desmaiado e
"espumado pela boca". Os médicos ainda tentaram reanimá-lo, mas Singh
acabou falecendo algumas horas depois. A
imprensa declarou que o repórter morreu em uma "circunstância
suspeita", comparando-o às outras 44 pessoas que estavam envolvidas no
"Vyapam" e "faleceram sem maiores explicações".
Inglaterra
- A repórter Ahmen Khawaja, da rede BBC, que divulgou em junho a
"morte" da rainha Elizabeth II, enfrenta um processo disciplinar
pelas mensagens que publicou em sua conta no Twitter. Khawaja trabalha para o serviço da BBC em língua urdu,
idioma falado principalmente na Índia e no Paquistão e postou nas redes sociais
que a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, 89, estaria hospitalizada. Em
seguida, ela tuitou: “A Rainha Elizabeth morreu”. À época, o porta-voz do
Palácio de Buckingham veio a público para desmentir o boato e informar que
Elizabeth não só estava viva como cumprindo sua agenda. Ao esclarecer a
confusão, a repórter da BBC afirmou que havia deixado seu celular em casa sem
supervisão. Em seguida, ela escreveu no Twitter: "foi uma brincadeira
boba, peço desculpas pela confusão!". A BBC enquadrou o caso como uma
"violação grave das diretrizes editoriais" da emissora e abriu
inquérito interno sobre o caso.
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A Associação Riograndense de Imprensa
(www.ari.org.br) disponibiliza o correio eletrônico imprensalivre@ari.org.br
aos profissionais e estudantes da comunicação social para as denúncias
envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista.
O programa Conversa de Jornalista,
transmitido aos sábados pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre
(RS), apresenta a resenha semanal das ocorrências nacionais e internacionais
sobre liberdade de imprensa e expressão.
Fontes: ARI (www.ari.org.br), ABI
(www.abi.org.br), Fenaj (www.fenaj.org.br), ANJ (www.anj.org.br), Observatório
da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br), Abert (www.abert.org.br),
Abraji (www.abraji.org.br), Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br), Rede
em Defesa da Liberdade de Imprensa (www.liberdadedeimprensa.org.br), Portal
Coletiva (www.coletiva.net), Consultor Jurídico (www.conjur.com.br), Sociedade
Interamericana de Imprensa (Miami), Federação Internacional deJornalistas
(www.ifj.org) (Bruxelas), Sindicato dos Jornalistas de Portugal
(www.jornalistas.eu)(Lisboa), ONG Repórteres Sem Fronteiras (www.rsf.org)
(Paris), Portal Comunique-se (portal.comunique-se.com.br), Comitê de Proteção
aos Jornalistas (Nova Iorque), Centro Knight para o Jornalismo nas Américas
(knightcenter.utexas.edu), ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC), Freedom
House (www.freedomhouse.org), Associação Mundial de Jornais (www.wan-ifra.org),
Fórum Mundial dos Editores e outras instituições e entidades de defesa do livre
exercício da profissão de jornalista.
Pesquisa e edição de Vilson Antonio
Romero
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