segunda-feira, 25 de abril de 2011

TAMBOR 17 ANO VI

A LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL E NO MUNDO
Notas do Brasil

Brasília (DF) I - A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular foi lançada em 19 de abril, em ato realizado na Câmara dos Deputados. O evento marcou a disposição de parlamentares e entidades da sociedade civil de interferirem no processo de debates que se desenvolve neste ano sobre um novo marco regulatório para as comunicações e sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A Frente estava sendo articulada desde o ano passado, com a coleta de assinaturas de deputados e senadores comprometidos com o movimento pela democratização da comunicação. Proposta pela deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP), a ideia ganhou força neste início de 2011, com o envolvimento maior de outros parlamentares. Os diretores da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Guto Camargo e Antônio Paulo Santos, participaram do ato de lançamento. Camargo destacou, em seu pronunciamento, que esta frente parlamentar recupera o papel do Poder Legislativo federal na formulação de políticas de comunicação após mais de 20 anos de aprovação da Constituição.

Brasília (DF) II - O advogado Roberto Teixeira ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de explicações dirigido ao ministro Asfor Rocha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e ao jornalista Policarpo Junior, da revista Veja, pela reportagem “Calúnia ou prevaricação?”, publicada em recente edição. A matéria diz que o ministro renunciou à candidatura ao cargo no STF após saber que o ex-presidente Lula havia divulgado que não nomearia Asfor Rocha porque o ministro teria cobrado dinheiro para favorecer o seu advogado em uma causa. Teixeira pede que Rocha e o jornalista da Veja esclareçam qual seria o suborno citado na matéria e quem seriam os envolvidos na suposta irregularidade. “Na reportagem, há afirmações imprecisas e até mesmo potencialmente contraditórias de — possível — autoria dos interpelados (Policarpo Junior e Asfor Rocha)”, diz. Teixeira afirma estar sendo perseguido pela Editora Abril devido a uma ação que corre na 33ª Vara Cível de São Paulo, em que o advogado diz que o grupo é uma sociedade empresária irregular por ser controlada pelo grupo sul-africano Naspers.

São Paulo (SP) I - Após o STJ acatar o recurso especial do jornal O Estado de SP, em que solicitava que o desembargador Dácio Vieira pagasse as custas da ação que proíbe o jornal de publicar informações da Operação Boi Barrica, a diretora jurídica do Grupo Estado, Mariana Sampaio afirma que a “censura sofrida” pelo diário paulista ainda não chegou ao fim. “O Estadão entende que a justiça apenas será feita quando for decretado o fim da censura sofrida, mas evidentemente é importante para a credibilidade da Justiça que mesmo um desembargador tenha que arcar com o pagamento das custas processuais”, declara Mariana. A diretora considera ínfima a quantia (R$ 38,39) que o juiz terá que desembolsar. O desembargador que era relator no processo movido até então pelo empresário Fernando Sarney contra o Estadão foi afastado do caso por ter sido julgado parcial em sua decisão que proibiu o jornal de publicar informações a respeito da investigação da Polícia Federal.

São Paulo (SP) II - A ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, exige um pedido de resposta da revista Veja em razão da reportagem em que foi acusada de fazer lobby em favor de uma empresa de seu filho, Israel Guerra, em setembro de 2010. A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de SP cassou a sentença em que indeferia o pedido da ex-ministra ao direito de resposta. A reportagem deflagrou o processo de afastamento de Erenice do cargo que ocupava desde o pedido de licença de Dilma Rousseff para concorrer à Presidência. Logo depois, Erenice entrava com pedido contra a revista, alegando que as informações “configuravam ato ilícito contra sua honra”. A ação foi indeferida pelo juiz Luiz Camacho, da 4ª Vara Cível de SP. No entendimento do magistrado, a requisição de Erenice não continha “o fato que constituiria o direito que afirma ter”. Ou seja, algo que pudesse atentar contra sua honra. A ex-ministra recorreu, e a 3ª Câmara de Direito Privado entendeu que ela tinha razão e pediu que a ação voltasse à primeira instância para nova análise. Em resumo, a ação de Erenice - que pleiteia o direito de resposta tanto na revista quanto no site da publicação em espaço equivalente ao utilizado pela reportagem inicial - volta à fase inicial.

Araguaína (TO) - O portal de notícias Arnaldo Filho foi proibido pela Justiça de publicar matéria sobre denúncias envolvendo ex-funcionários de um colégio. Por meio de comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do TO repudia a decisão classificando-a como censura à imprensa e atentado contra a liberdade de expressão. A entidade afirma, ainda, que encaminhará o caso ao Conselho Nacional de Justiça, ao Tribunal de Justiça do TO e à Federação Nacional dos Jornalistas.

Pelo mundo

Líbia - O jornalista americano Chris Hondros, da agência Getty Images, morreu em 20 de abril, horas após o falecimento de seu colega Tim Hetherington, colaborador da revista Vanity Fair e documentarista, indicado ao último Oscar por “Restrepo”. Além de Hondros e Heterrington, foram atingidos no conflito Guy Martin, da Panos Agency, que está em estado grave, e Michael Brown, que saiu com ferimentos leves. Os jornalistas foram vítimas de um ataque na cidade líbia de Misrata quando cobriam o conflito entre as forças de Muammar Gaddafi e os opositores líbios.

México - O jornalista e professor italiano Giovanni Proiettis, morador do estado mexicano de Chiapas há 18 anos, foi sumariamente deportado para seu país natal em 15 de abril. As razões para a deportação não são claras, mas as autoridades de imigração disseram que ele foi “expulso por exercer profissão além do que foi autorizado”. Proiettis foi professor na Universidad Autónoma de Chiapas e colaborador no blog Il Manifesto. Amigos do jornalista afirmam que sua expulsão está relacionada a um incidente entre ele e o presidente Felipe Calderón, que ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de Cancún (repórteres que cobriam manifestações de ambientalistas durante o evento informaram ataques da polícia).

Dubai - A edição de abril da revista Vanity Fair foi distribuída em Dubai sem três páginas – uma de fotos escapou do corte – onde havia uma matéria com críticas ao emirado, que vem investindo pesado para cultivar uma imagem de alto glamour. O Conselho de Mídia Nacional, órgão que monitora a mídia impressa dos Emirados Árabes Unidos, do qual Dubai é membro, declarou não ter tomado conhecimento do caso. A editora Condé Nast, que publica a revista, mostrou-se surpresa, mas evitou comentar o episódio. Fontes locais sugeriram que a ação contra o artigo crítico a Dubai pode ter partido das distribuidoras de revistas, em vez de ter sido um caso formal de censura. No artigo em questão, o escritor escocês A.A.Gill, autor do texto, critica o país, seus residentes, os shoppings gigantescos, o tratamento dado a trabalhadores e o sistema legal. Ele deprecia até mesmo o Burj Khalifa, edifício mais alto do mundo que é motivo de orgulho em Dubai e no qual foram gastos bilhões de dólares para se alcançar o status de um centro de referência em serviços, negócios e turismo.

EUA I - Julian Assange, o criador do portal WikiLeaks, foi listado entre as cem pessoas mais influentes do mundo pela revista norte-americana Time na relação neste ano encabeçada por Mark Zuckerberg, do Facebook. Assange foi citado como um “muckraker”, termo usado para se referir a um escritor que investiga e publica denúncias. Além de Assange, outras personalidades da comunicação estão na lista da Time, entre elas, Arianna Huffington, a correspondente da Al-Jazeera no Egito, Ayman Mohyeldin e a jornalista investigativa chinesa Hu Shuli. A presidente Dilma Roussef também integra a relação.

EUA II - A ONG Freedom House, com sede em Washington, divulgou um relatório sobre liberdade na internet em 37 países. Com 410 páginas, o estudo contou com financiamento das Nações Unidas. Em 2009, um relatório similar analisou 15 países. Na pesquisa recente, nove destas 15 nações pioraram na avaliação de liberdade na internet, levando em conta quesitos como obstáculos ao acesso, limites ao conteúdo, vigilância sobre os internautas, entre outros. A maioria das novas nações estudadas também apresentou desempenho fraco. A Estônia foi listada como o país com maior liberdade na internet, seguido pelos EUA, Alemanha, Austrália, Reino Unido, Itália, África do Sul e Brasil. O Brasil, por sinal, é o último país da lista a ser considerado “livre”. A ele seguem Quênia, México e Coréia do Sul, “parcialmente livres”. Entre as nações que possuem as políticas mais repressivas estão Irã, Mianmar, Cuba, China, Vietnã, Arábia Saudita e Tunísia.
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A Associação Riograndense de Imprensa (www.ari.org.br) disponibiliza o correio eletrônico imprensalivre@ari.org.br aos profissionais e estudantes da comunicação social para as denúncias envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista.
O programa Conversa de Jornalista, transmitido aos sábados pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre (RS), apresenta a resenha semanal das ocorrências nacionais e internacionais sobre liberdade de imprensa e expressão.
Fontes: ARI (www.ari.org.br), ABI (www.abi.org.br), Fenaj (www.fenaj.org.br), ANJ (www.anj.org.br), Observatório da Imprensa, Abert (www.abert.org.br), Abraji (www.abraji.org.br), Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br), Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (www.liberdadedeimprensa.org.br), Portal Coletiva (www.coletiva.net), Sociedade Interamericana de Imprensa (Miami), Federação Internacional de Jornalistas (www.ifj.org) (Bruxelas), Sindicato dos Jornalistas de Portugal (www.jornalistas.online.pt)(Lisboa), ONG Repórteres Sem Fronteiras (www.rsf.org) (Paris), Portal Comunique-se, Comitê de Proteção aos Jornalistas (Nova Iorque), Centro Knight para o Jornalismo nas Américas (knightcenter.utexas.edu), ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC), Freedom House (www.freedomhouse.org), Associação Mundial de Jornais (www.wan.org), Fórum Mundial dos Editores e outras instituições e entidades de defesa do livre exercício da profissão de jornalista.
Pesquisa e edição de Vilson Antonio Romero

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TAMBOR DA ALDEIA 16 ANO VI

A LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL E NO MUNDO Notas do Brasil Porto Alegre (RS) – O presidente e acionista majoritário da TV venezuelana Globovisión, Gullermo Zuloaga Nuñez, acusou o governo de Hugo Chávez de censurar a internet e de intimidar a imprensa, durante o 24º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre (RS). Zuloaga criticou também o prêmio de liberdade de imprensa dado a Chávez por uma universidade argentina. O empresário vive atualmente nos EUA sob asilo político, após ter sua prisão decretada pela Justiça venezuelana. Ele e seu filho são acusados de usura e formação de quadrilha por terem, supostamente, escondido carros para promover especulação. Outra das acusações feitas ao presidente Chávez está o monitoramento da internet. Vitória de Santo Antão (PE) - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenaram o assassinato do jornalista Luciano Leitão Pedrosa, e pediram que as autoridades apurem com urgência as circunstâncias do crime. Pedrosa, de 46 anos, foi assassinado em 9 de abril quando estava em um restaurante no bairro Bela Vista, em Vitória de Santo Antão. O jornalista, ativo opositor político do governo municipal, havia recebido ameaças, mas não chegou a registrar queixa formal. Acará (PA) – O jornalista Guilherme Mendes, o cinegrafista Carlos Batista e o auxiliar Edmilson Luz, da TV Liberal, afiliada de Rede Globo, foram detidos pela Polícia Militar quando faziam uma reportagem sobre a precariedade da saúde pública local e ouviam as denúncias dos usuários de um dos postos da cidade. O jornalista Guilherme Mendes, ao entrar no posto, sem a equipe, para avaliar a situação, foi abordado pela diretora Simone Almeida, que indagou a respeito de uma autorização para gravar no local. Uma discussão fez com que Simone pedisse para que policiais militares levassem o jornalista. A equipe foi “convidada a comparecer à delegacia”, escoltada por carros da PM. Os profissionais ficaram detidos por duas horas na delegacia de Acará. Foram liberados após a diretora do posto de saúde desistir da ocorrência. Brasília (DF) - A RedeTV! terá de pagar indenização de R$ 100 mil por uma brincadeira do programa “Pânico na TV!” em que um humorista jogava baratas vivas em mulheres na rua. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão anterior, sentenciando que a suposta brincadeira foi um ato de “ignorância e despreparo”. Além dos danos morais causados pelo quadro, a indenização repara a veiculação de imagens das “vítimas” sem autorização. Pelo mundo Argentina - A jornalista alemã Gabriela Weber, correspondente em Buenos Aires das rádios ORF e ARD, teve negado o seu pedido de visto de entrada nos EUA. Weber participou da investigação de roubo de crianças por um diplomata americano na época da ditadura argentina e requisitou o visto para dar continuidade a suas investigações, pois tem evidências de que há ligações do adido militar William Desreis com os crimes. A Associação de Correspondentes Estrangeiros da Argentina (ACE) diz que a jornalista está sendo prejudicada em seu trabalho por este decisão do governo americano. Inglaterra I - O jornalista camaronês Charles Atangana ganhou em 15 de abril a apelação contra a sua deportação do Reino Unido. Em março, jornalistas do Sindicato Nacional de Jornalistas (NUJ), fizeram vigília na Corte de Imigração e Asilo, em Londres, durante uma audiência de apelação (ele havia pedido asilo político, que foi negado). Atangana fugiu há sete anos de Camarões, onde alegou sofrer detenção e tortura por denunciar a corrupção política local e foi refugiar-se em Glasgow, na Escócia. O Sindicato acompanhou a luta de Atangana e forneceu apoio integral à causa, especialmente o de Glasgow. O NUJ considerou uma grande vitória, pois a deportação do jornalista estava prevista para agosto do ano passado, mas havia sido adiada e aguardava julgamento. Colômbia - O governo enviou ao Congresso o projeto da Lei de Inteligência, que prevê punições a funcionários públicos que passem informações à imprensa. Jornalistas colombianos temem que a medida, se aprovada, resulte em censura. O projeto pretende regulamentar as atividades de inteligência no país e evitar escândalos como o da divulgação de e-mails e escutas telefônicas ilegais do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), que tinha como alvos juízes, políticos, ativistas de direitos humanos e jornalistas durante o governo de Alvaro Uribe (2002-10). O artigo 35 do projeto, que trata de divulgação e uso de documentos sigilosos e o acesso ilegal a um sistema de computador, prevê prisão de cinco a oito anos para “quem, em benefício para si ou para outrem, ou em detrimento de outro, divulgar ou utilizar o conteúdo de um documento que deve permanecer em segredo”. Inglaterra II – O jornalista sênior do News of the World, James Weatherup, foi preso em 14 de abril acusado de envolvimento com os grampos telefônicos a celebridades e figuras públicas. James é o terceiro jornalista da publicação do grupo de Rupert Murdoch a ser preso como resultado da investigação da Scotland Yard sobre as supostas escutas telefônicas empregadas pelo jornal. Weatherup foi editor de notícias do News por um ano e meio, desde 2004, e compunha o quadro de executivos, sob o comando de Andy Coulson, diretor de Comunicações de David Cameron até o inicio deste ano. Weatherup é colega próximo de Ian Edmondson e Neville Thurlbeck, que foram presos dias atrás, suspeitos de conspirar para interceptar mensagens em celulares. Eles se entregaram voluntariamente à polícia e depois foram liberados mediante fiança. Panamá - Os jornalistas espanhóis Francisco Gómez Nadal e Pilar Chato estão impedidos de entrar no Panamá por ordem do presidente Ricardo Martinelli. Paco Nadal, como é conhecido, e a mulher tinham sido repatriados para a Espanha após o jornalista ter sido preso por acompanhar como “observador” um protesto promovido pela organização Humans Rights (HRF) na capital do país. As autoridades o acusam ainda de instigar manifestações de grupos indígenas. O diretor-jurídico da HRF, Javier El-Hage, acusou o governo panamenho de promover campanha de difamação contra cidadãos espanhóis. ………………… A Associação Riograndense de Imprensa (www.ari.org.br) disponibiliza o correio eletrônico imprensalivre@ari.org.br aos profissionais e estudantes da comunicação social para as denúncias envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista. O programa Conversa de Jornalista, transmitido aos sábados pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre (RS), apresenta a resenha semanal das ocorrências nacionais e internacionais sobre liberdade de imprensa e expressão. Fontes: ARI (www.ari.org.br), ABI (www.abi.org.br), Fenaj (www.fenaj.org.br), ANJ (www.anj.org.br), Observatório da Imprensa, Abert (www.abert.org.br), Abraji (www.abraji.org.br), Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br), Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (www.liberdadedeimprensa.org.br), Portal Coletiva (www.coletiva.net), Sociedade Interamericana de Imprensa (Miami), Federação Internacional de Jornalistas (www.ifj.org) (Bruxelas), Sindicato dos Jornalistas de Portugal (www.jornalistas.online.pt)(Lisboa), ONG Repórteres Sem Fronteiras (www.rsf.org) (Paris), Portal Comunique-se, Comitê de Proteção aos Jornalistas (Nova Iorque), Centro Knight para o Jornalismo nas Américas (knightcenter.utexas.edu), ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC), Freedom House (www.freedomhouse.org), Associação Mundial de Jornais (www.wan.org), Fórum Mundial dos Editores e outras instituições e entidades de defesa do livre exercício da profissão de jornalista. Pesquisa e edição de Vilson Antonio Romero

domingo, 10 de abril de 2011

TAMBOR DA ALDEIA 15 ANO VI

A LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL E NO MUNDO Notas do Brasil Brasília (DF) I - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em sua Reunião de Meio de Ano, realizada em San Diego, Califórnia, elogia a “mudança de estilo” da presidente Dilma em relação à imprensa e ressalta as diferenças em tratar os meios de comunicação em relação ao seu antecessor. “Ao contrário do ex-presidente Lula, que com freqüência fazia comentários que revelavam sua irritação com a atuação de meios de comunicação independentes, a atual governante não é dada a pronunciamentos polêmicos”, diz o informe sobre o Brasil. “E, desde seu primeiro discurso como presidente eleita, fez questão de afirmar seu compromisso com o respeito à liberdade de imprensa.” O texto foi apresentado pelo vice-presidente da SIP no Brasil, Paulo de Tarso Nogueira, também responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão da Associação Nacional dos Jornais.Tarso afirma que ainda não é possível um diagnóstico completo, pois ela tomou posse apenas em janeiro, mas a mudança de tom já é vista com bons olhos. A SIP reúne cerca de 1.300 jornais da América. Brasília (DF) II - A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal realizará audiência pública, ainda sem data definida, sobre casos de agressões sofridas por jornalistas brasileiros. A decisão foi tomada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a comissão, após ouvir o relato do fotógrafo Victor Soares, da Victorpress Fotojornalismo, em 4 de abril. Ele foi agredido e ameaçado pelo advogado Afonso Amâncio devido a sua cobertura sobre a operação policial “Sol Dourado”, deflagrada em 30 de março em Manaus (AM). Gomes seria um dos mentores do esquema de emissão de notas fiscais frias no estado, investigado pela Polícia Federal (PF). Victor Soares acompanhava a diligência da PF/DF quando teve seu equipamento quebrado - máquina fotográfica e lentes -, além de ter sido agredido fisicamente. O jornalista registrou queixa na 1ª Delegacia de Polícia Civil do DF. O senador já entrou em contato com o jornalista Andrei Netto, correspondente do Estado de S. Paulo em Paris, que ficou preso por oito dias pelo governo líbio durante a cobertura dos conflitos no país africano. O jornalista se dispôs a falar ao Senado, na sua próxima visita ao país. A audiência será marcada assim que os jornalistas convidados confirmarem sua presença. São Paulo (SP) - O Tribunal de Justiça paulista acatou recurso da revista Caras e liberou a publicação da carta da atriz Cibele Dorsa, enviada à redação da revista, pouco antes de seu suicídio, em 26 de março. A carta chegou a ser publicada, mas teve sua divulgação impedida, no momento da impressão da revista na gráfica, devido a ordem judicial pedida por Doda Miranda, ex-namorado da atriz e também pai de sua filha, Viviane, de 8 anos. A carta continha fortes críticas a Miranda, que atualmente é casado com Athina Onassis. A publicação alegou censura prévia e entrou com recurso na Justiça para permitir a divulgação da carta na íntegra. A edição da revista foi distribuída com uma tarja preta. Pelo mundo Cuba - O último jornalista preso em Cuba, Albert Santiago Du Bouchet, foi libertado e chegou em 8 de abril na Espanha, aonde foi exilado com mais 36 dissidentes, como parte do acordo firmado entre a Igreja Católica e o governo cubano. Du Bouchet trabalhava na agência independente Habana Press quando foi preso em 18 de abril de 2009 e condenado a uma pena de três anos por “desrespeito à autoridade”. O jornalista espanhol Carlos Hernando, do Interconomía Media Group e realizador de um curto documentário sobre Guillermo Fariñas (dissidente cubano que fez greve de fome na prisão), permaneceu por cinco horas detido em 7 de abril em Havana e depois recebeu ordens para se retirar do país em 48 horas. Líbia – O repórter tunisiano Lotfki al-Massoudi, da rede árabe de TV Al Jazeera, foi libertado em 4 de abril pelas forças leais a Muamar Kadafi, que o sequestraram com outros três repórteres há mais de 30 dias. Os demais permanecem desaparecidos. Ainda estão detidos o mauritano Ahmed Vall Ouldeddin, o norueguês Ammar al-Hamdan e o britânico Kamel al-Tallou, todos da sede do Catar da emissora. Venezuela - O Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) da Venezuela condenou a agressão contra uma equipe de jornalistas do partido Primero Justicia por cerca de 40 supostos funcionários da estatal de petróleo PDVSA. As jornalistas Deyanira Castellanos e Eucaris Perdomo, assim como o cinegrafista Lenín León, foram atacados com garrafas, latas e pedras, entre outros objetos, quando trabalhavam perto da sede da PDVSA, no centro de Caracas, em 1° de abril. Eles foram socorridos pela polícia, mas os policiais também confiscaram o equipamento da equipe. O CNP pediu a devolução do material. Peru - Manuel Berríos e María Eugenia Salas, fotógrafo e repórter do jornal La República, foram atacados por pessoas que supostamente se opõem a um projeto de mineração em Islay, Arequipa, no sul do país. Já o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) denunciou que um profissional da América Televisión, Edwin Azaña, foi golpeado por pescadores ao cobrir um confronto no porto de Chimbote, no norte do país. Turquia - A Turquia superou a China e o Irã em número de jornalistas presos em seu país, informa relatório da Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) apontado pela International Press Institute (IPI). Foram registradas 57 prisões de jornalistas, diz o IPI. Outros países relatados por violações a liberdade de expressão e de imprensa, como o Irã e a China, estavam no topo da lista em dezembro passado com 34 jornalistas presos em seu território. A Turquia, cinco meses depois, já quase dobrou esse número. O país candidata-se a integrar a União Européia, mas as recentes informações sobre violações às liberdades garantidos em democracias, preocupam a Comissão Européia e colocam em questionamento a viabilidade de sua entrada no bloco. Em seu relatório anual, a Comissão Européia reportou um “grande número” de violações da liberdade de expressão. Argentina - A Justiça vai investigar o caso de extorsão feita ao jornal El Clarín por Luis Siri, representante do sindicato dos trabalhadores das gráficas na AGR (gráfica que produz o periódico). Siri é um dos principais líderes nos piquetes e greves realizados contra o jornal nos últimos cinco meses e sindicalista aliado ao governo Kirchner. Uma gravação de câmera escondida feita em 17 de fevereiro flagrou Siri pedindo propina a funcionários do Clarín, e ameaçando bloquear a circulação do jornal caso não se comprometessem a pagar a quantia. O jornal recusou-se a pagar a propina e em 27 de março o jornal foi impedido de circular devido a uma manifestação de trabalhadores. Inglaterra - O ex-editor Ian Edmondson e o chefe de reportagem Neville Thurlbeck, do diário News of the World, foram presos sob acusações de grampear telefones de celebridades. Os dois podem ter feito mais de três mil escutas telefônicas ilegais e se apresentaram voluntariamente à Scotland Yard, a Polícia Metropolitana de Londres. O alvo do tabloide eram figuras públicas, atletas, músicos, políticos, celebridades e até mesmo a família real. O príncipe William também foi vítima da quebra de privacidade. O ex-editor já havia sido demitido em janeiro diante de fortes evidências de seu envolvimento no escândalo. As investigações apontavam que ele teria grampeado o telefone da atriz britânica Siena Miller entre 2005 e 2006. A News International, empresa que edita o jornal e faz parte do conglomerado do magnata Rupert Murdoch, afirmou que coopera com polícia londrina para elucidação do caso. Israel - Jornalistas palestinos na região da Cisjordânia têm sido presos e abusados por agências de segurança palestina, segundo relatório da organização Humans Right Watch (HRW) divulgado em 6 de abril. O aumento das repressão aos jornalistas está implicando em autocensura e silêncio dos correspondentes locais, o que compromete a troca de informações. O relatório intitulado “No News, Good News” fala sobre abusos que os jornalistas têm sofrido por supostas ligações com o Hamas, grupo terrorista que domina região de Gaza. O relatório acusa o Hamas de assédio e perturbação da liberdade de expressão ao banir meios de comunicação contrários e deter jornalistas. ………………… A Associação Riograndense de Imprensa (www.ari.org.br) disponibiliza o correio eletrônico imprensalivre@ari.org.br aos profissionais e estudantes da comunicação social para as denúncias envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista. O programa Conversa de Jornalista, transmitido aos sábados pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre (RS), apresenta a resenha semanal das ocorrências nacionais e internacionais sobre liberdade de imprensa e expressão. Fontes: ARI (www.ari.org.br), ABI (www.abi.org.br), Fenaj (www.fenaj.org.br), ANJ (www.anj.org.br), Observatório da Imprensa, Abert (www.abert.org.br), Abraji (www.abraji.org.br), Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br), Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (www.liberdadedeimprensa.org.br), Portal Coletiva (www.coletiva.net), Sociedade Interamericana de Imprensa (Miami), Federação Internacional de Jornalistas (www.ifj.org) (Bruxelas), Sindicato dos Jornalistas de Portugal (www.jornalistas.online.pt)(Lisboa), ONG Repórteres Sem Fronteiras (www.rsf.org) (Paris), Portal Comunique-se, Comitê de Proteção aos Jornalistas (Nova Iorque), Centro Knight para o Jornalismo nas Américas (knightcenter.utexas.edu), ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC), Freedom House (www.freedomhouse.org), Associação Mundial de Jornais (www.wan.org), Fórum Mundial dos Editores e outras instituições e entidades de defesa do livre exercício da profissão de jornalista. Pesquisa e edição de Vilson Antonio Romero

segunda-feira, 4 de abril de 2011

TAMBOR DA ALDEIA 14 ANO VI

A LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL E NO MUNDO Notas do Brasil Aracaju (SE) - O jornalista Amoroso Jorge sofreu um atentado em 31 de março a poucos metros da portaria de seu prédio. Segundo o jornalista, uma pessoa, que estava dentro de um carro, atirou contra ele e fugiu após o disparo. Apesar do susto, o repórter não foi atingido. O jornalista foi ameaçado há poucos dias, dentro do Tribunal de Justiça de SE. No entanto, Jorge prefere não apontar nenhum responsável pelo disparo. De acordo com o jornalista, dias atrás, o ex-presidente do Tribunal, Ulices Andrade, se recusou a usar o mesmo elevador que ele. “Quando perguntei qual era o problema ele disse que eu tinha passado denúncias contra ele a um radialista e que por isso a história tinha chegado à Polícia Federal. Ele falou: ‘você vai ver, eu vou te matar’”, conta o jornalista. Jorge não aponta suspeitos e aguarda a investigação da polícia. Ulices Andrade não foi localizado para comentar a acusação. Salvador (BA) - A repórter Emanuella Sombra, da revista Muito, encartada no jornal baiano A Tarde, pediu demissão do veículo, após desentendimento sobre uma entrevista com a cantora Ivete Sangalo. Segundo a jornalista, uma parte importante da entrevista foi cortada, que falava da empresa da cantora, a Caco de Telha, e o processo envolvendo seu ex-baterista, Tonho Batera. Em razão disto, a jornalista pediu ao editor-chefe Ricardo Mendes, responsável direto pela edição de sua entrevista com a cantora, que retirasse sua assinatura da publicação. Entretanto, o editor preferiu manter o nome da repórter na publicação, o que foi decisivo no pedido de demissão de Emanuella. Para a direção do jornal A Tarde, o conteúdo retirado da entrevista não era exclusivo, conforme afirmava Emanuella, e apresentava inconsistências. A respeito do pedido de demissão, o editor-chefe disse respeitar a decisão da jornalista, mas acredita que sua escolha “parece uma provocação sem sentido de quem não tinha interesse em permanecer na empresa”, conclui. Florianópolis (SC) - O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão que isentou o jornalista Cláudio Humberto de Oliveira Rosa e Silva de indenizar o desembargador aposentado de SC, Francisco José de Oliveira. A ação foi movida em razão de um artigo publicado pelo jornalista sobre o caso de uma suposta reintegração de seis vereadores a seus cargos em um curto período de tempo promovido pelo desembargador. No entendimento do desembargador, o jornalista o ofendeu ao fazer alusão à operação da Polícia Federal, que, em 2003, revelou atividades ilícitas na Justiça Federal de SP. Celso de Mello, em seu voto - que seguiu a unanimidade -, salientou que o jornalista fez uso de sua liberdade de imprensa e o fez “longe de evidenciar prática ilícita contra a honra subjetiva do suposto ofendido”. São Paulo (SP) - A Justiça obrigou a revista Caras a retirar de seu site os textos escritos pela atriz Cibele Dorsa, que morreu na madrugada de 26 de março, após cair da janela do prédio em que morava no bairro Real Parque, na capital paulista. A Polícia Civil registrou o caso como suicídio consumado. Em nota publicada em sua página oficial, a direção da revista compara a decisão judicial com as “épocas de censura da ditadura militar”. “A edição impressa circulou tarjada como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora”, informa o comunicado, revelando que a edição impressa também não poderia citar as mensagens da atriz. O Judiciário determinou que as mensagens enviadas pela artista com exclusividade ao site de Caras fossem retiradas da internet até às 8h de 29 de março. O comunicado da revista ainda informa que os textos de Cibele foram enviados à redação “minutos antes de seu trágico final”. Pelo mundo Iraque - O jornalista freelancer Sabah al-Bazee, que trabalhava para a CNN, a agência Reuters e a rede Al- Arabiya, foi morto em um atentado em Tikrit, a 150 km de Bagdá, em 29 de março. Sabah foi um dos mais de 50 mortos - outros 90 feridos - de um seqüestro seguido de explosões no prédio sede do conselho provincial da cidade natal do ditador Saddam Hussein. Ele foi atingido por uma explosão de carro bomba, fora do prédio. A rede CNN lamentou a morte de al-Bazee, e seus colegas fizeram um post em tributo ao repórter, descrevendo-o como um dos corajosos jornalistas iraquianos, “de quem a coragem e habilidade fizeram-no um dos melhores repórteres na guerra mais letal para jornalistas desde a segunda guerra”. México - Um prédio do jornal El Norte, pertencente ao Grupo Reforma e localizado na cidade de Monterrey, foi atacado com uma granada, na noite de 31 de março. A explosão não causou feridos e danificou apenas duas janelas, na terceira ocorrência do gênero, desde setembro de 2010. Maior rede de TV do México, a Televisa, também tem sido alvo de ataques semelhantes. Honduras - O correspondente da Rádio Progresso na cidade de Cortez, repórter Pedro López, ficou detido por quatro horas pela polícia, junto com outros manifestantes, quando cobria uma greve nacional em 30 de março. López passava informações da greve de seu celular quando a ligação caiu de repente, informou a emissora. O repórter foi transferido de uma delegacia para outra e teve seu gravador apreendido. Depois de quatro horas em custódia policial, López foi libertado quando os agentes “perceberam que ele estava fazendo seu trabalho como correspondente”. Alemanha - Jornalistas alemães começaram a tornar pública uma antiga insatisfação com o procedimento imposto por grande parte das assessorias de imprensa no país que obriga os repórteres a submeterem suas entrevistas à leitura prévia e aprovação dos entrevistados e seus empresários. A prática, apesar de comum, tem incomodado os profissionais já que, na maioria das vezes, o conteúdo volta alterado ou censurado. A informação foi divulgada pela correspondente da Folha de S.Paulo em Berlim, Denise Menchen, que relata a insatisfação de um amigo jornalista em ter de enviar suas entrevistas para serem validadas com os assessores. Denise aponta que “em vez de apenas checar se nada foi distorcido, alguns assessores aproveitam para censurar frases das quais os entrevistados se arrependeram”, diz em seu blog. A discussão sobre o assunto começou depois que a repórter do jornal Die Tageszeitung, Ross Maria Bauer, publicou um post no blog do veículo contando que sua entrevista com a jogadora da seleção alemã de futebol feminino, Lira Bajramaj, foi totalmente descaracterizada pelo empresário da atleta. Colômbia - O Ministério Público Federal pediu em 29 de março a prisão preventiva de dois políticos, pai e filho, acusados de serem os mandantes do assassinato do vice-diretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, no ano de 2002. O ex-diretor do partido Liberal, Francisco Ferney Tapasco Gonzalez, já está detido por conta de suas ligações com milícias paramilitares. Crime pelo qual já foi condenado a sete anos de prisão seu filho, o ex-deputado Dixon Ferney Tapasco Triviño, mas este conseguiu sair da prisão em março. Membros de uma família influente no estado de Caldas, os dois são acusados de “homicídio qualificado” no caso Sierra. O jornalista era crítico contumaz dos políticos de Caldas em sua coluna “Ponto de Encontro”. Ele morreu dois dias após levar dois tiros na cabeça, disparado por Luis Fernando Soto Zapata que já foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato. ………………… A Associação Riograndense de Imprensa (www.ari.org.br) disponibiliza o correio eletrônico imprensalivre@ari.org.br aos profissionais e estudantes da comunicação social para as denúncias envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista. O programa Conversa de Jornalista, transmitido aos sábados pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre (RS), apresenta a resenha semanal das ocorrências nacionais e internacionais sobre liberdade de imprensa e expressão. Fontes: ARI (www.ari.org.br), ABI (www.abi.org.br), Fenaj (www.fenaj.org.br), ANJ (www.anj.org.br), Observatório da Imprensa, Abert (www.abert.org.br), Abraji (www.abraji.org.br), Portal Imprensa (www.portalimprensa.com.br), Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (www.liberdadedeimprensa.org.br), Portal Coletiva (www.coletiva.net), Sociedade Interamericana de Imprensa (Miami), Federação Internacional de Jornalistas (www.ifj.org) (Bruxelas), Sindicato dos Jornalistas de Portugal (www.jornalistas.online.pt)(Lisboa), ONG Repórteres Sem Fronteiras (www.rsf.org) (Paris), Portal Comunique-se, Comitê de Proteção aos Jornalistas (Nova Iorque), Centro Knight para o Jornalismo nas Américas (knightcenter.utexas.edu), ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC), Freedom House (www.freedomhouse.org), Associação Mundial de Jornais (www.wan.org), Fórum Mundial dos Editores e outras instituições e entidades de defesa do livre exercício da profissão de jornalista. Pesquisa e edição de Vilson Antonio Romero

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